O recadastramento dos 1,8 mil túmulos no Cemitério São José, em Santa Maria está chegando ao fim. Mesmo com um jazigo não sendo nada barato, 1,3 mil donos de túmulos ainda não apareceram para fazer a atualização dos dados, que acaba nesta terça. Os familiares devem ir no Cemitério Santa Rita, onde está sendo feito esse serviço, para não perderem o jazigo.
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Até os herdeiros de donos de jazigos podem fazer o recadastramento, desde que comprovem que são parentes dos antigos proprietários. Quem não for terá como consequência a perda do jazigo e a remoção dos restos mortais dos entes queridos. A empresa L. Formolo, que assumiu a gestão dos dois cemitérios por 30 anos, alega que foi feita ampla divulgação e dado o prazo de 60 dias para o recadastramento, previsto no contrato de concessão com a prefeitura.
REESTRUTURAÇÃO
Com o fim do prazo de recadastramento nesta terça, a empresa L. Formolo vai partir para a próxima etapa do processo de reestruturação e recuperação do Cemitério São José: nos próximos 90 dias os jazigos poderão ser desapropriados e os corpos exumados, identificados e acomodados em espaço específico para este fim – ou seja, nenhum resto mortal vai desaparecer, mas os jazigos poderão ser vendidos a outras pessoas pela L. Formolo.
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No São José, a construção de muro e o calçamento interno de ruas já estão em andamento, assim como a remodelação e reforma das capelas para velórios no Santa Rita de Cássia. Essas são algumas das melhorias exigidas pela licitação vencida pela L. Formolo, que prevê a instalação de um crematório no Santa Rita, o que só deve ocorrer a partir de 2020.